Flávio Dino mete fogo na gasolina cara de Bolsonaro e chama de “criminosos” apoiadores do presidente

O presidente Jair Bolsonaro nem consegue vender gasolina mais barata que seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, cujo país tem o combustível mais em conta do mundo. Com seis reais, o consumidor consegue um cerca de 60 litros do produto de alta octanagem [qualidade superior que a brasileira].

Os preços abusivos nos preços dos combustíveis praticado pelo governo Jair Bolsonaro ocorrem porque a Petrobras atrelou sua política de reajustes à variação cambial do dólar e à cotação internacional do petróleo, ou seja, os consumidores pagam em moeda americana enquanto recebem seu salário em real.

Dito isso, Bolsonaro e seus apoiadores estão falsamente atribuindo aos governadores dos estados os aumentos na gasolina e no gás de cozinha.

“Criminosos estão espalhando que eu autorizei aumento de alíquota de imposto sobre gasolina no Maranhão. Isso é MENTIRA. Coisa de bandidos. Problema de preço de combustíveis é nacional”, protestou Flávio Dino (PSB), metendo fogo na gasolina de Bolsonaro.

O próprio presidente da Câmara, Arhtur Lira (PP-AL), aliado de primeira hora de Bolsonaro, reclamou nesta quinta-feira (16/09) do preço abusivo dos combustíveis praticados pela Petrobras –que é uma empresa vinculada à administração federal, isto é, ao governo Bolsonaro.

Para Dino, criminosos que estão mentindo sobre aumento de combustíveis no Maranhão deveriam saber que não existe “tabelamento de preços” de combustíveis. “O governo do Estado não tem poder de fixar preço de combustíveis. O imposto previsto na Constituição incide sobre o preço de mercado”, esclareceu o governador do Maranhão.

Economia

Bolsonaro está ardendo no fogo pelas mentiras que ele vem contando sobre os aumentos nos combustíveis.