O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou sua satisfação pelos primeiros 100 dias de seu governo, destacando a retomada de políticas sociais bem-sucedidas e anunciando medidas para viabilizar o crédito ao setor produtivo, gerar empregos e distribuir renda.
Lula disse que pretende atrair investimentos estrangeiros diretos para estimular setores como pequenos e médios empresários, cooperativas e agropecuária.
O presidente afirmou que vai focar na circulação de dinheiro para reativar a economia e pretende evitar a privatização de estatais.
Lula também enfatizou a necessidade de incluir os pobres no orçamento, aumentar os salários e mudar a política tributária para que os ricos paguem mais e os pobres paguem menos.
Lula sobre os 100 primeiros dias do govenro
- Lula anuncia medidas para estimular o setor produtivo e atrair investimentos;
- Ele planeja evitar a privatização de empresas estatais;
- Presidente destaca necessidade de incluir pobres no orçamento e aumentar salários;
- Ele quer mudar a política tributária para fazer os ricos pagarem mais e os pobres pagarem menos.
O presidente voltou a criticar a taxa de juros no país, mas disse que não iria brigar com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que tem mandato por mais dois anos.
“Somente com a circulação de dinheiro é que vamos retomar o crescimento da economia. Não existe outro milagre, não existe outra possibilidade”, disse ele, criticando as altas taxas de juros que criam entraves para o investimento. “Não é possível que você possa estabelecer crédito com taxa de juros acima de 15%, 16%, 17%, 18%. Tem gente pagando 30% no mercado para fazer investimento. Não é possível o Brasil continuar assim”.
“Minha obsessão nos primeiros três meses era retomar as políticas sociais que deram certo nesse país. A minha obsessão agora é com o crescimento e com a geração de empregos, e tenho certeza de que vamos conseguir sucesso”, disse o presidente Lula, que recebeu jornalistas para um café da manhã nesta quinta-feira (6/4).
Na conversa com os profissionais da imprensa, o presidente destacou ainda a necessidade de o Brasil cuidar da Amazônia e do clima e defendeu mais uma vez o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia. A defesa da paz, inclusive com sugestão de um grupo de países focado nessa missão, será uma das prioridades no encontro da próxima semana com o presidente da China, Xi Jinping.
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