A APP-Sindicato levantou que o chefe da Casa Civil do Paraná, deputado federal licenciado Valdir Rossoni (PSDB), teve 32% de faltas nas sessões da Câmara Federal em apenas um ano de mandato (2015).
O diabo é que o mesmo Valdir “Faltinha” Rossoni assumiu a linha de frente como capataz na cobrança da assiduidade de educadores nas 2,1 mil escolas da rede pública, cujo índice médio de faltas representa somente 4% num universo de 100 mil trabalhadores.
Que moral tem o chefe da Casa Civil gazeador de sugerir que são “vagabundos” os profissionais do magistério que se licenciam para tratamento de saúde?
Se assiduidade fosse exigência para exercer a chefia da Casa Civil ou o mandato de deputado federal, Rossoni estaria desempregado.
A sacanagem de “Faltinha”, como a APP-Sindicato chama o “número dois” do governo Beto Richa (PSDB), pune professores que tiraram licença médica por motivo de doença com a não atribuição de aulas extraordinárias. Há educadores com câncer que ficaram proibidos de trabalhar.
Nas últimas horas, o tucano Valdir “Faltinha” Rossoni perdeu espaço nas negociações com os educadores para o líder do governo Luiz Claudio Romanelli (PSB).
Na manhã desta sexta (27), no entanto, “Faltinha” vai correr atrás do prejuízo com o objetivo de reconquistar a capacidade de interlocução com a educação. Ele dirá que o governo do estado “afrouxou a tanga” e aceitará negociar os termos da resolução 113/2017, que prevê a redução da hora-atividade e punição aos professores que ficaram doentes no exercício da função.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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