Governo Richa “afrouxa a tanga” e volta à mesa de negociação com educadores do PR

A intransigência do governo Beto Richa (PSDB) com educadores teve três consequências: 1- ocupação da Secretaria da Educação; 2- tentativa de intimidar os profissionais do magistério com uso da força policial; e 3- recuo do Palácio Iguaçu, que voltará à mesa de negociação com a APP-Sindicato às 9 horas desta sexta (27).

O chefe da Casa Civil Valdir Rossoni (PSDB) tentará retomar a interlocução com os professores e servidores de 2,1 mil escolas da rede pública. Ela a perdeu nesta quinta (26) durante a ocupação do prédio da Secretaria da Educação.

A intolerância de Rossoni fez com que o líder do governo da Assembleia Legislativa Luiz Claudio Romanelli (PSB) ganhasse espaço nos bastidores da negociação com o sindicato.

A APP-Sindicato reivindica a revogação da resolução 113/2017, que reduz a hora-atividade dos professores e os impede de pegar aula extraordinária se adoeceram nos últimos anos.

A determinação de Beto Richa reduz a quantidade de educadores e, consequentemente, o número de escolas abertas.

Caso prevaleça a perseguição aos educadores, a categoria tende a deflagrar greve por tempo indeterminado nas 2,1 mil escolas da rede pública do estado a partir de 15 de fevereiro. Antes, porém, no dia 11, em Maringá, haverá uma assembleia geral da APP para deliberar sobre esse caminho.

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