VEJA reacende ‘queima de arquivo’ na morte de Adriano da Nóbrega

A revista VEJA desta semana reacende as suspeitas de que o ex-capitão do BOPE do Rio, Adriano da Nóbrega, foi executado como queima de arquivo no último domingo (9), em Esplanada, no interior da Bahia.

“Seu desaparecimento definitivo provavelmente causou alívio em figuras importantes da polícia e talvez até de esferas governamentais. Pelas circunstâncias e pelo grande interesse em torno de sua figura, há fortes indícios de queima de arquivo”, afirma a publicação.

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O semanário da Abril se apoia em fotos do corpo tombado para afirmar que os disparos contra Adriano foram feitos a curta distância, após cerco das PMs da Bahia e do Rio. “As imagens reforçam a acusação feita por sua esposa e por seu advogado de que ele foi executado — e de que as forças policiais nunca quiseram realmente prendê-lo.”

Economia

“O ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega era considerado peça-chave para o esclarecimento de dois casos emblemáticos: a expansão das milícias no Rio de Janeiro, muitas vezes com a ajuda clandestina de autoridades públicas, e o esquema de rachadinha no gabinete do então depu­tado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador da República”, registra a VEJA.