UFMG vai fiscalizar Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), quando sentar naquela ‘cadeira que queima‘ (by Zé Dirceu), enfrentará a rigorosa fiscalização da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que anunciou um serviço público de investigação de agentes públicos.

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“O Centro de Estudos Legislativos (CEL), da UFMG, lançou um site sobre Executives, presidents and cabinet politics (PEX), fruto de pesquisa sobre investigações sobre presidentes e políticas executivas, desenvolvimento e funcionamento das presidências e políticas de gabinete, além de estudos sobre política brasileira e estudos em perspectiva comparada, intra e inter-regional”, diz o comunicado da instituição de ensino mineira.

A UFMG promete compartilhar os dados levantados sobre Bolsonaro et caterva com parceiros de pesquisa na América Latina.

“Essa área de pesquisa foi criada em cooperação com redes de pesquisa nacionais e internacionais, com o objetivo de compartilhamento na América Latina. Para tanto, serão promovidas pesquisas e publicações conjuntas, e seminários, bem como o desenvolvimento de teses e dissertações capazes de aprimorar dados e evidências sobre o referido conjunto de temas”, diz o site.

Centro de Estudos Legislativos

Economia

O grupo de pesquisa está vinculado ao Centro de Estudos Legislativos (CEL) – UFMG. Criado em 2005, o Centro de Estudos Legislativos é vinculado ao Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG (Fafich). Atualmente, conta com mais de 40 pesquisadores, entre professores, mestrandos, doutorandos, alunos de graduação e colaboradores de diversas instituições.

O CEL-DCP/UFMG dedica-se à pesquisa sobre o Poder Legislativo, suas interações com o Executivo, o Judiciário e com os partidos, grupos de interesses e cidadãos. Desenvolve estudos comparativos sobre os legislativos em nível subnacional, nacional e internacional.

São pesquisadores integrantes do CEL, dentre outros: Carlos Ranulfo Melo, Manoel Leonardo Santos, Magna Inácio, Marcus Abílio Pereira Gomes, Bruno Pinheiro Wanderley Reis (docentes da UFMG); Fátima Anastasia (PUC-MG) e Mônica Mata Machado (Faculdade Milton Campos).