Supremo enquadra e esvazia a Lava Jato

A Lava Jato da “República de Curitiba” foi enquadrada e sofreu uma derrota estratégica nesta quinta-feira (14). O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que crimes de caixa 2, mesmo quando o caso incluir outros crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, devem ser julgados pela Justiça Eleitoral.

Isso esvazia a força tarefa, pois a maioria dos casos investigados por Deltan Dallangnol e pelos seguidores de Sérgio Moro incluem questões eleitorais, e devem sair da competência da Justiça Federal comum indo para a Eleitoral.

LEIA TAMBÉM: Toffoli abre inquérito para investigar fake news e ameaças ao STF

A decisão foi por seis votos a cinco. Votaram para enviar os processos para a Justiça Eleitoral os ministros Marco Aurélio de Mello (relator), Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e o presidente Dias Toffoli,

Votaram pela divisão dos processos os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

O julgamento foi desempatado pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, o último a votar no caso.

Economia

Dias Toffoli afirmou que sua posição sempre foi a mesma, de manter a jurisprudência do STF, por isso, acompanhou o relator.

“Todos aqui estamos unidos no combate a corrupção. Tanto que são raros os casos de reversão de algum processo, de alguma condenação, de alguma decisão. Todos também estamos aqui na defesa da Justiça Eleitoral”, afirmou Toffoli.

Com informações do G1.