Sobrinho de Requião sai candidato a prefeito de Curitiba pelo MDB

O ex-deputado João Arruda, sobrinho do ex-senador Roberto Requião, foi confirmado nesta quarta-feira (16) como candidato à Prefeitura de Curitiba pelo MDB. A escolha se deu em convenção virtual realizada pela internet.

“Nós vamos ao encontro de Curitiba, nestas eleições. Muitos jornalistas perguntaram nas últimas semanas quem seria o candidato do MDB. E realmente essa decisão ficou para as últimas horas, porque aproveitamos cada oportunidade para pensar no que é melhor para o interesse público”, discursou Arruda.

O sobrinho de Requião também disse que a ausência de propósito por parte dos que estão no poder é repugnante.

“Temos lutado contra a eliminação de candidaturas. Eu vinha dizendo, junto às ideias do MDB, lá na campanha de governador [em 2018], que o Palácio Iguaçu tinha se tornado uma mesa de negociações escusas”, atacou João Arruda, ao se referir às desistências de candidaturas nas eleições municipais de 2020.

O MDB ainda não definiu o nome do vice para a chapa.

João Arruda foi diretor da Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), empresa de economia mista que atua na execução dos programas habitacionais do Paraná, na época que Requião era governador do estado. No mesmo período, entre 2007 e 2010, o presidente da Cohapar era o atual prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM).

Economia

Greca, aliás, foi funcionário do governo e do gabinete do Requião no Senado por cinco anos.

Assista ao vídeo de João Arruda confirmando que é candidato a prefeito de Curitiba:

LEIA TAMBÉM

Bolsolula: Bolsonaro chega ao Nordeste querendo ser Lula

O presidente Jair Bolsonaro aterrissou há pouco em Juazeiro do Norte, no Ceará, para mais um périplo no Nordeste Brasileiro, querendo ser Lula. É o personagem “Bolsolula” que entrou em ação nesta quinta-feira (17).

Bolsolula, ops, Bolsonaro, terá agenda por volta das 9h30 em Coremas, Paraíba, onde ele participa da inauguração de uma Usina Fotovoltaica.

Na semana passada, em matéria de capa, a revista IstoÉ anotou que Bolsonaro queria ser Lula (‘Quero ser Lula’) apontando para a irônica estratégia política do presidente Jair Bolsonaro, que passa a imitar seu algoz, através de reedições de programas anteriores, como o Bolsa Família, tão atacado pela direita, e o ‘Minha Casa, Minha Vida’.

É verdade que Bolsonaro está desidratando todos os programas sociais criadas pelo PT, mas quer manter os nomes para engabelar os eleitores mais desavisados. O presidente pensa que pode ser Lula e, pior ainda, que pode enganar os nordestinos fazendo-se um lobo na pele de cordeiro.

Bolsonaro chega hoje ao Nordeste após reduzir pela metade o auxílio emergencial criado na pandemia, de R$ 600 para R$ 300, além de tirar o benefício de 6 milhões de pessoas.

O presidente ainda deu sinal verde para a equipe econômica, liderada por Paulo Guedes, para congelar pensões, aposentadorias e limitar o acesso ao BPC (Benefício de Prestação Continuada) destinado às pessoas em situação de vulnerabilidade absoluta e deficientes físicos.

A própria revista IstoÉ, que não é comunista, resumiu o projeto de Bolsolula:

‘Seu objetivo é um só: ganhar o apoio dos necessitados para se garantir no poder’, diz a publicação, que arrematou: ‘Busca apenas a autopromoção’.

Mas a pergunta que fica é a seguinte: o povo é bobo e se deixará enganar mais uma vez?