Reforma da previdência fica para depois do orçamento impositivo

Os deputados do Centrão — SD, DEM, PP e PR — condicionam a votação da reforma da previdência (fim da aposentadoria), na CCJ da Câmara, à aprovação do orçamento impositivo.

A PEC do Orçamento Impositivo torna obrigatória a execução de emendas de bancadas estaduais, em valor equivalente a 1% da Receita Corrente Líquida (RCL).

Na prática, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ficou refém de dois grupos: 1- dos bancos e da velha mídia e 2- do fisiologismo do parlamento.

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Ganhe quem ganhar essa queda de braço — capitão, banqueiros ou fisiologistas do Centrão — quem perde é o povo brasileiro com o fim de sua aposentadoria, pensão e benefício continuado como o auxílio-doença.

O presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), ao que parece, dá como certa a votação do orçamento impositivo antes da apreciação da reforma da previdência.

Economia

“O plenário da CCJ é soberano. Se aprovar [o requerimento de inversão de pauta], o primeiro item será o orçamento impositivo”, confirma.