O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), 42 anos, deu início esta semana ao seu projeto para chegar ao Palácio do Planalto em 2026. O mandatário paranaense concedeu uma entrevista às Páginas Amarelas da revista Veja, indicando que ele sonha suceder o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 77 anos, ao passo que torce secretamente pela inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Ele está disputando a herança lavajatista e bolsonarista com Romeu Zema (Novo) e Tarcisio Freitas (Republicanos)”, avaliou ao Blog do Esmael um observador político, que conhece a família Ratinho há décadas, comparando o governador paranaense com seus homólogos de Minas Gerais e de São Paulo, respectivamente. “E dos três, Ratinho é o que está no partido mais forte, o PSD”, continuou o Garganta Profunda do Palácio Iguaçu.
À revista Veja, Ratinho Júnior afirma que pretende ser uma alternativa à polarização no país. Ele se esquiva do passado recente bolsonarista destacando os investimentos feitos pelo ex-presidente no Paraná e sua contribuição para a concretização de projetos de infraestrutura no estado. No entanto, o governador ressalta que a sociedade brasileira está cansada do extremismo e dos excessos na política, incluindo tanto Bolsonaro quanto Lula.
Sobre a possível inelegibilidade de Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ratinho Júnior jura que torce para que o ex-presidente consiga superar as acusações e fique à disposição para defender suas ideias, ressaltando a escassez de lideranças no país. Quanto ao espólio da Lava Jato, o governador considera que Deltan Dallagnol (PODE-PR) e Sergio Moro (União-PR) são ativos importantes para o estado e que uma parcela significativa da sociedade paranaense gostaria de tê-los como representantes.
No mês passado, o ex-deputado Deltan Dallagnol foi cassado por unanimidade pelo TSE e essa decisão foi confirmada, também por unanimidade, pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e pela Câmara Federal. Ele ficou inelegível porque fraudou a lei, segundo os tribunais. Já o senador Sergio Moro ainda enfrentará julgamento no TRE-PR por caixa dois e abuso do poder econômico. Ele pode perder o mandato nos próximos dias.
Dito isso, Ratinho Júnior acredita que é possível conciliar aspectos positivos tanto da esquerda quanto da direita – buscando o equilíbrio entre políticas sociais e desenvolvimento econômico.
Em relação à economia, o governador do Paraná enfatiza a necessidade de atrair investimentos, tanto nacionais quanto estrangeiros, para impulsionar o desenvolvimento e gerar empregos. Ele destaca a importância de medidas como a desburocratização, a simplificação tributária e a promoção de incentivos fiscais para estimular o empreendedorismo e a inovação.
Ratinho Junior disse às Páginas Amarelas que busca transformar o Paraná em um centro logístico de destaque, por meio de privatizações e concessões que atraem investimentos. Portanto, segundo a publicação da Abril, ele diverge do governo federal em relação às vendas de ativos públicos.
Enquanto o presidente Lula tenta reverter a privatização da Eletrobras e enfrenta resistência em relação ao marco do saneamento, o governador paranaense defende a privatização e concessões de serviços públicos. Exemplo disso é a Copel (Companhia Paranaense de Energia), que poderá estufar o caixa do governo do estado para obras vultosas de apelo eleitoral, e a continuidade do pedágio mais caro do mundo no Paraná.
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Misericórdia!!!!!!!!!
Que Deus nos livre desta praga. Mentiroso descarado que só sobrevive graças a propagandas enganosa. É muita falta de gente de qualidade para aceitarmos uma ratazana destas para dirigir o país.
È muita pretensão do piá ,
Mentiroso compulsivo! Ainda vai enganar muita gente, infelizmente!