Um dos porões do navio Akaki, de bandeira do Chipre, que estava fundeado na Baía de Paranaguá, explodiu na tarde desta segunda-feira (28). A explosão do navio graneleiro teria ocorrido após a fumegação contra pragas.
Após a notícia da explosão, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) acionou o Plano de Emergência deslocando equipes para o local, assim como a Capitania dos Portos do Estado do Paraná.
A Appa informou que instaurou procedimento de averiguação para identificar os motivos e efeitos da explosão.
A Capitania dos Portos do Paraná informou que abrirá Inquérito Administrativo Sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as causas da explosão. Não houve feridos. O navio não teve danos no casco e não há derramamento de óleo no mar.
Acidentes como esse causam medo à população local, em especial aos pescadores, pela memória da explosão do navio chileno Vicuña, no Porto de Paranaguá em 2004.
O acidente ocorrido há 11 anos provocou morte de quatro tripulantes e o maior vazamento de óleo em, pelo menos, 20 anos na Baía de Paranaguá. Resquícios do óleo foram encontrados a 30 quilômetros do local da explosão.
Toda a baía de Paranaguá, incluindo a Ilha do Mel, e parte do mar aberto foram poluídos.
Com informações do Blog da Luciane.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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