A queda da presidente Dilma Rousseff também derrubou o consumo de alimentos, sobretudo entre os mais pobres.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda no consumo de calorias fez os preços dos alimentos diminuírem, bem como a inflação medida pelo IPCA recuar em novembro 0,18% — o menor índice para um mês de novembro desde 1998.
Em virtude da queda no consumo de comida, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês de novembro foi de 0,26%. A inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 6,99%.
Segundo o IBGE, os preços dos alimentos tendem a continuar caindo e, consequentemente, diminuindo o consumo entre as camadas mais populares, os preços diminuem.
Entre os responsáveis pela deflação dos alimentos em novembro deste ano estão o feijão-carioca (-17,52%), tomate (-15,15%), batata-inglesa (-8,28%), leite longa vida (-7,03%), cenoura (-2,74%), alho (-2,24%), farinha de trigo (-1,34%) e feijão-preto (-0,77%).
A recessão econômica — que significa maior concentração de renda nas mãos de poucos — ainda deverá segurar os preços das roupas e acessórios.
A aprovação da PEC 55, que encolherá a participação do Estado na economia, jogará o país numa convulsão social jamais vista antes.
Portanto, a fome e a incerteza poderão ser os principais legados do ilegítimo Michel Temer (PMDB).
Nada que fuja ao script do golpe de Estado consumado em 31 de agosto passado, que consiste em segurar a inflação contendo o consumo (de alimentos) e aumentar o estoque de mão de obra (desemprego).
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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