O balanço do massacre de 29 de abril, segundo Requião Filho

O deputado estadual Requião Filho (PT) chegou à conclusão de que “o massacre continua” ao fazer um balanço sobre 29 de abril de 2015.

Há 7 anos, a tropa de choque da PM – a mando do governo – usou da violência contra professores e servidores públicos no Centro Cívico, em Curitiba.

Requião Filho dá um depoimento de quem esteve na linha de frente, ao lado dos professores, para assegurar que o massacre de 29 de abril continua no Paraná:

– Além dos ataques físicos, esses dados representam o tamanho da violência moral e psicológica que nossos educadores sofreram naquele 29 de abril e continuam sofrendo. Além da falta de reposição salarial que persiste até hoje, os servidores públicos seguem perdendo direitos, sem apoio do Estado. Um desmonte que só aumenta e dói tanto quanto as bombas, ou o gás lacrimogêneo, as balas de borracha que levaram naquele dia – disse em suas redes sociais.

Veja os números do massacre:

► 237 pessoas feridas
► 213 manifestantes
► 20 policiais
► 3 jornalistas
► 1 deputado

Por minuto
► 20 balas de borracha
► 11 bombas lançadas

Economia

Arsenal de guerra
► 25 garrafa de spray de pimenta
► 1.413 bombas de gás ou de efeito moral

ParanáPrevidência
► Governo se apropriou de R$ 5,13 bilhões;
► Passou a sacar R$ 145 milhões mensais dos aposentados.

Ao lembrar essa data, o ex-senador Roberto Requião (PT), pré-candidato ao governo do Paraná, concorda que o massacre de 29 de abril continua no atual governo Ratinho Junior (PSD).

– Você consegue entender esta guerra entre o governador do Paraná, Rato, contra os professores, policiais, e funcionários da saúde pública? Maldade, incompetência e o que mais? – questionou em seu perfil no Twitter.