29 de abril: O dia que começou o massacre dos professores e servidores públicos no Paraná; assista os vídeos

► Professores paralisam nesta sexta-feira contra ‘massacre’ de Ratinho Junior no Paraná

► Ainda falta muito para superarmos o 29 de abril de 2015. “Esquecer, jamais”, dizem educadores

29 de abril de 2015. Há 7 anos, o Blog do Esmael transmitiu ao vivo – ininterruptamente – o início do massacre dos professores e servidores públicos do Paraná. A cobertura foi realizada, na época, em parceira com o jornalista Cesar Setti e a antiga TV15 do então senador Roberto Requião [hoje no PT].

A APP-Sindicato, que representa cerca de 100 mil educadores, aprovou paralisação da categoria nesta sexta-feira, dia 29 de abril, para lembrar o massacre do Centro Cívico durante o governo Beto Richa (PSDB) e sua continuidade no atual governador Ratinho Junior (PSD).

Ex-vice-prefeita de Curitiba, Miriam Gonçalves, e os ex-senadores Roberto Requião e Gleisi Hoffmann. Ao fundo, o atual presidente da CUT/PR, Márcio Kieller
No dia do massacre, Requião e Gleisi, então senadores, vieram a Curitiba para tentar evitar a violência contra professores. Foto: Joka Madruga/APP-Sindicato

Um vídeo mais que bizarro que circulou aquele dia mostra integrantes do Palácio Iguaçu assistindo ao massacre e comemorando quando a Polícia fazia ataques aos servidores. Assista a seguir.

– A indignação dos educadores do Paraná com o massacre diário imposto pelo governo Ratinho Junior chegou ao limite – advertiu a APP.

Economia

– Com 87% dos votos favoráveis, a categoria deliberou por parar a Educação no estado no dia 29 de abril em protesto contra o assédio, a pressão, as péssimas condições de trabalho, os calotes e o desrespeito – informou a entidade representativa do magistério paranaense.

A paralisação de hoje será marcada por um ato unificado com outras categorias que compõem o Fórum de Entidades Sindicais (FES), com concentração às 9h na Praça 19 de Dezembro e caminhada até o Centro Cívico, em frente ao Palácio Iguaçu.

O professor Hermes Leão, ex-presidente da APP, em vídeo, convoca os educadores para a manifestação e reafirma a denúncia do massacre diário dos profissionais da educação. Ele presidia o Sindicato em 29 de abril de 2015, quando a tropa de choque da PM bombardeou, agrediu, bateu, massacrou uma categoria formada majoritariamente por mulheres sob ordens do Palácio Iguaçu.

Neste outro vídeo, mais cenas do massacre.