Possivelmente, o ex-árbitro Arnaldo responderia ao comentarista Galvão Bueno: ‘não pode, isso é falta para cartão vermelho’.
Deixemos essa questão do futebol para o caderno especializado do Blog do Esmael e voltemos à político.
O presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Sérgio Moro estão compartilhando a mesma “escova de dentes” nas eleições de Curitiba. Explicaremos abaixo.
Moro apoia a candidatura a vereador de Fabio Aguayo, do PSL, partido que elegeu Bolsonaro e para o qual retornará após as eleições de 2020.
Aguayo é presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e, recentemente, foi recebido em Palácio do Planalto por Bolsonaro.
Na eleição majoritária, segundo os bastidores da política, o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro apoio o deputado Delegado Francischini (PSL) à Prefeitura de Curitiba.
Francischini, delegado da PF, é um lavajatista confesso. Adora mais Moro do que o próprio Deus.
Bolsonaro também apoia Francischini.
Portanto, deduz-se, Bolsonaro e Moro dividem a mesma “escova de dentes” na capital paranaense. Ou seja, estão no mesmo palanque apoiando candidatos a vereador (Fabio Aguayo) e prefeito (Francischini).
Pode isso, Arnaldo?
Pode, mas isso é falta para cartão vermelho.
Pela lógica da política, Sérgio Moro reajustou seu projeto eleitoral para 2022. Ou ele disputa o Senado ou o governo do Paraná.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.