Intervenção federal “enxuga gelo” no Rio

A intervenção federal do Rio de Janeiro, prestes a completar quatro meses, “enxuga gelo” com operações militares como ocorridas neste sábado (9) em comunidades na Rocinha, Vidigal, Chácara do Céu e Parque da Cidade.

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O Comando Conjunto das Forças Armadas confirma 16 prisões anunciou hoje a prisão de 16 suspeitos, sem a apreensão de nenhum armamento — um dos objetivos da operação supervisionada pelo general Braga Netto, interventor na segurança pública do Rio.

Na tarde desta sexta (8), na Zona Sul, ocorreu tiroteio na área turística do Bondinho Pão de Açúcar. Portanto, a megaoperação de hoje deveu-se à repercussão midiática da paralisação do serviço do transporte na região. Ou seja, foi mais uma ação militar “retroativa”.

Esta intervenção no Rio é uma farsa midiática que ocorre no contexto de crise social, de desemprego e de degradação na educação. Foi uma tentativa de Michel Temer, que deu errado, para desviar a agenda da corrupção de seu governo. O problema é que ele mirou nas favelas, qual seja, nos jovens, nos pobres e pretos dos morros cariocas.

No último dia 26 de abril, o “Observatório da Intervenção” divulgou relatório intitulado “À Deriva” apontando crescimento de tiroteios, roubos, chacinas e mortes durante o período de intervenção federal.

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