Google, Facebook e Twitter fazem lobbies para driblar a CPI da Covid

Executivos (CEO’s) de plataformas de aplicação na internet preferem as sombras do que os holofotes. Por isso, representantes do Google, Facebook e Twitter, estão fazendo lobbies nos bastidores para não serem convocados pela CPI da Covid no Senado.

Representantes dessas plataformas de aplicação temem medidas que possam repercutir negativamente à imagem, como a convocação de seus executivos e quebra de sigilos telefônicos e telemáticos.

A comissão de investigação planeja levar sobretudo Google, Facebook e Twitter para cobrar dessas plataformas a remoção de conteúdos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), dentre outros disseminadores de notícias falsas. No entanto, o Blog do Esmael vem alertando que a sociedade brasileira não autorizou essas empresas a censurar conteúdos sem decisão judicial.

Recentemente, a Folha entregou que o Facebook começou a censurar ‘conteúdos de políticos’ para assegurar ‘reserva de mercado’ para o jornalão paulistano. Por isso a empresa de comunicação voltou publicar na plataforma de Mark Zuckerberg depois de 3 anos. Não houve autorização expressa do legislador para que isso ocorresse.

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Sobre a CPI, as empresas de aplicação temem comparecer e serem questionadas sobre outras bruxarias que promovem no País –à margem do Marco Civil da Internet, lei que regula o funcionamento da rede mundial de computadores no Brasil.

O trio de ferro formado por Google, Facebook e Twitter tem muito a explicar à CPI como, por exemplo, como ela atuou [por meio de aprendizado de máquina, a inteligência artificial] na pandemia e nas eleições de 2020. Alguns senadores sabem o que essas plataformas de aplicação fizeram no verão passado…

Economia

A proposta de chamar as plataforma de aplicação foi do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, que nominou Google, Facebook e Twitter no começo de junho. No entanto, até agora, ficou na promessa.