A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), não deixou passar em branco a ligação do procurador Januário Paludo, da Lava Jato, com o doleiro dos doleiros Dario Messer.
Segundo a Polícia Federal, na Operação Patrón, o decano da força-tarefa de Curitiba recebia mesada para não complicar a vida do doleiro preso.
“Paludo, parceiro de Deltan [Dallagnol] e [Sérgio] Moro, era um dos destaques no uso da delação premiada”, afirmou Gleisi, ao lembrar que um dos grupos do Telegram que a Vaza Jato [Intercept] revelou se chamava “Filhos de Januário”.
A dirigente petista resume a história da seguinte forma: “No fim, a operação de combate à corrupção se corrompia e protegia delatores corruptos.”
Ou seja, no final do filme, o mocinho vira bandido e o bandido vira mocinho.
Um dos grupos do Telegram que a Vaza Jato revelou se chamava “Filhos de Januário”. Paludo, parceiro de Deltan e Moro, era um dos destaques no uso da delação premiada. No fim, a operação de combate à corrupção se corrompia e protegia delatores corruptos. https://t.co/7ZY2KRRrUM
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) November 30, 2019
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.