Operação Lesa Pátria: Polícia Federal avança na investigação dos ataques de 8 de janeiro
Nesta sexta-feira (29), a Polícia Federal (PF) dá continuidade à 18ª fase da Operação Lesa Pátria, visando a identificação de mais envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro deste ano.
Estima-se que o prejuízo ao patrimônio público durante essas manifestações alcance a impressionante cifra de R$ 40 milhões.
Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), está sendo cumprido um mandado de busca e apreensão na cidade de Brasília, tendo como alvo um general da reserva suspeito de participação nos mencionados atos.
O nome do militar em questão é o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes, que teve seus ativos e valores bloqueados em decorrência das investigações em curso.
Os eventos sob investigação, em tese, configuram uma série de graves crimes que abalam os alicerces do Estado Democrático de Direito.
Entre eles, destacam-se a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, danos qualificados ao patrimônio público, associação criminosa, incitação ao crime e destruição, deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
A Operação Lesa Pátria, desde o seu início, tem desempenhado um papel fundamental na busca por justiça e responsabilização daqueles que se envolveram nos eventos de 8 de janeiro.
O compromisso da Polícia Federal em esclarecer os fatos e levar os envolvidos à Justiça demonstra o zelo pelas instituições democráticas do nosso país.
A Operação Lesa Pátria foi deflagrada em resposta aos violentos ataques que ocorreram no início deste ano, quando manifestantes invadiram e causaram danos significativos às sedes dos Três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, localizadas na capital federal.
Os eventos do dia 8 de janeiro foram um claro ataque à estabilidade do Estado Democrático de Direito, representando uma ameaça direta à ordem constitucional.
A atuação coordenada da PF e do STF tem sido essencial para identificar e responsabilizar aqueles que desafiaram a democracia e a integridade do patrimônio público.
Os estragos causados durante as manifestações de janeiro representam um ônus significativo para a sociedade brasileira.
Os R$ 40 milhões estimados em prejuízos não apenas impactam as finanças públicas, mas também prejudicam a prestação de serviços essenciais à população.
É importante ressaltar que a proteção do patrimônio público é uma preocupação fundamental de qualquer sociedade democrática.
Danos a prédios e instalações que representam a soberania do Estado são atos que não podem ser tolerados e devem ser punidos com rigor pela Justiça.
A Operação Lesa Pátria desempenha um papel crucial na preservação da democracia brasileira e na garantia de que as leis e instituições sejam respeitadas, segundo o Ministério da Justiça.
Segundo a pasta, a investigação e ação contundente das autoridades responsáveis são um lembrete de que a impunidade não tem lugar no sistema jurídico.
Ao avançar na identificação dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, a PF está não apenas buscando justiça, mas, ainda de acordo com as autoridades, também reforçando a mensagem de que a democracia e o Estado de Direito são valores inegociáveis na nação.
Quem é o general da reserva alvo da PF?
O general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes foi diretor de Logística do Ministério da Saúde durante a gestão de Eduardo Pazuello, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ridauto Lúcio Fernandes assumiu o cargo de diretor de Logística do Ministério da Saúde em julho de 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro.
Sua nomeação ocorreu em um momento crucial, quando o país estava enfrentando os desafios da pandemia de Covid-19.
No entanto, sua gestão não passou despercebida devido a algumas circunstâncias controversas.
Um dos episódios que chamou a atenção foi a exoneração de Roberto Dias Ferreira, que ocupava o cargo anteriormente, após ser acusado de solicitar propina para fechar um contrato de compra de vacinas contra a Covid-19.
A nomeação de Ridauto para essa posição estratégica levantou questionamentos sobre sua atuação e influência no Ministério da Saúde.
Durante sua carreira militar, Ridauto Lúcio Fernandes integrou as Forças Especiais do Exército, um setor de grande prestígio nas forças armadas brasileiras.
No entanto, uma das questões que merece destaque é sua proximidade com o então Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Essa relação próxima levanta dúvidas sobre possíveis influências nos rumos das políticas de saúde pública do país.
Além disso, Ridauto fez parte do grupo de militares que visitou o tenente-coronel Mauro Cid na prisão, o qual serviu como ajudante de ordens de Bolsonaro.
Na época, ele afirmou que essa visita era de natureza “pessoal,” o que pode indicar conexões profundas entre militares e figuras políticas de alto escalão.
O General Ridauto não passou despercebido por suas declarações polêmicas e atitudes controversas.
Durante os eventos do 8 de Janeiro, ele apareceu em filmagens vestindo uma blusa do Brasil e expressou sua indignação com a invasão, criticando a Polícia Militar do Distrito Federal por usar gás lacrimogêneo contra os manifestantes.
Além disso, em suas redes sociais, Ridauto defendeu um golpe de Estado e declarou que estaria disposto a “morrer e matar” pelo Brasil.
Essas declarações e atitudes geraram intensos debates na sociedade brasileira, alimentando preocupações sobre o papel dos militares na política nacional e sua relação com movimentos antidemocráticos.
Operação Lesa Pátria
A 18ª fase da Operação Lesa Pátria representa um passo importante na investigação e responsabilização dos envolvidos nos ataques que abalaram a capital do país.
A determinação da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal em esclarecer os fatos e levar os culpados à Justiça é um testemunho do compromisso do Brasil com a democracia e o respeito à lei.
À medida que a Operação avança, é fundamental que a sociedade brasileira acompanhe de perto os desdobramentos, pois a preservação da democracia e do patrimônio público são responsabilidades compartilhadas por todos os cidadãos.
Neste momento, a justiça está em marcha, e todos devemos apoiar o processo de responsabilização daqueles que desafiaram os princípios democráticos e a ordem constitucional.
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R$ 40 milhões, por muito menos, aliás por um preço de UM pacote de bolacha que foi levada pela pessoa em supermercado, que foi manchete nacional, foi preça, mas, isso só ocorreu devido a fome que estava passando e que nem era para ela consumir e sim seus filhos, está mãe ficou presa, um ano. Agora um bando de manés, debilóides, golpistas estão muitos ainda soltos e afrontando a justiça e o seu mentor, viajando pelo Brasil, espalhando mentiras por onde passa. Quero ver todos preços e respondendo pelos seus crimes. SEM ANISTIA, PARA OS DE FARDA E DOS SEM FARDA TAMBÉM.