O Estadão afrouxou a tanga nesta segunda-feira (30/05), embora em editorial diga que ainda espera o “Messias” na disputa presidencial.
O jornalão paulistano apresentou hoje um agregador que usa dados de pesquisas de 14 empresas, considerando suas peculiaridades metodológicas, para calcular cenário mais provável da corrida eleitoral a cada dia.
Segundo o Estadão, pela média, Lula lidera por 47% a 30% sobre Bolsonaro.
O agregador também aponta vitória do petista já no primeiro turno, repetindo quase os mesmos números do Datafolha [presencial].
A série histórica do agregador tem dados divulgados pelas seguintes empresas:
► Datafolha;
► Ipec (o antigo Ibope);
► Quaest;
► Paraná Pesquisas;
► Vox Populi;
► Sensus;
► MDA;
► PoderData;
► Ipespe;
► Ideia;
► Futura;
► FSB;
► Gerp; e
► Real Time Big Data.
Sobre o agregador, o Estadão alerta para a existência de uma anomalia nas sondagens não presenciais:
– Na média, pesquisas telefônicas tendem a subestimar a taxa de intenção de votos no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a superestimar a do presidente Jair Bolsonaro (PL) – reconhece a publicação de direita, que torce pelo mandatário cessante. “É possível que isso aconteça porque sondagens feitas por telefone tenham mais dificuldades de aferir a opinião dos mais pobres – segmento em que o petista se sai melhor”, esclarece, um lampejo de honestidade intelectual em tempos de trevas.
O Estadão afirma que as pesquisas presenciais são mais precisas ao atribuir a taxa de intenção de votos de cada candidato.
O agregador de pesquisas do jornalão estreou com 57 levantamentos publicados desde o dia 1º de dezembro de 2021, sendo 40 feitos por telefone e o restante presencialmente. Ou seja, somente 17 são cara a cara entre o pesquisador e o eleitor.
Veja o gráfico das pesquisas