Eduardo seria barrado pelo Senado, avalia Bolsonaro

A indicação de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada dos Estados Unidos pode não passar no Senado. Após uma contagem de ‘garrafas”, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) avalia que hoje a nomeação do filho correria riscos na Casa.

Cabe à Comissão de Relações Exteriores do Senado a aprovação de diplomatas brasileiros em missões internacionais. Em 2014, por exemplo, os senadores rejeitaram o embaixador Guilherme Patriota na Organização dos Estados Americanos (OEA) –na época, um nítido sinal de descontentamento com a então presidenta Dilma Rousseff (PT).

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O temor de sofrer uma derrota na comissão faz sentido. Uma sondagem feita por Bolsonaro, dos 9 dos 17 integrantes do colegiado estariam dispostos a recusar Eduardo para a função de embaixador nos EUA.

Segundo a Folha, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) considera a indicação do filho o maior erro do presidente Bolsonaro porque não levou em conta o “sentimento” do Senado.

Ainda de acordo com o jornalão paulistano, a indicação de Eduardo não é consenso entre a base governista no Senado nem no próprio Palácio do Planalto.

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