Deu chabu na filiação de Sergio Moro no União Brasil, que pode trocar de partido outra vez

► Cacique do União, oriundos do DEM, vetam parcialmente Sergio Moro

O ex-juiz Sergio Moro sofreu um veto já na filiação ao União Brasil, em São Paulo, por pesos pesados do partido.

– Entretanto, deixamos claro que o seu eventual ingresso ao União Brasil não pode se dar na condição de pré-candidato à Presidência da República – diz um trecho do veto/nota.

Em nota oficial, Sergio Moro confirma que abriu mão da pré-candidatura a presidente da República

Moro assinou ficha no União depois de deixar o Podemos.

O chabu no União Brasil, que o veta, pode fazer Sergio Moro trocar de partido novamente. Ele tem até sábado, dia 2 de abril, quando a janela partidária se fechará.

O diabo é que ninguém quer o ex-juiz da Lava Jato. Ele é amaldiçoado pelo mundo político por causa das rasteiras que ele passou em dirigentes partidários e deputados para chegar ao poder.

Sergio Moro, o desprezível

Portanto, corra Moro, corra Moro. Troque já de partido, se quiser disputar 2022.

Economia

A seguir leia a íntegra da nota em que dirigentes do União Brasil vetam parcialmente Sergio Moro:

Nós, membros da Comissão Instituidora do União Brasil, reconhecemos a importância e respeitamos a trajetória na vida pública do ex-ministro Sergio Moro. Entendemos, também, que Moro pode contribuir muito para o debate político nacional.

Entretanto, deixamos claro que o seu eventual ingresso ao União Brasil não pode se dar na condição de pré-candidato à Presidência da República.

Caso seja do interesse de Moro construir uma candidatura em São Paulo pela legenda, o ex-ministro será muito bem-vindo. Mas, neste momento, não há hipótese de concordarmos com sua pré-candidatura presidencial pelo partido.

Assinam a nota do União Brasil:

► ACM Neto – secretário-geral do partido;
► Efraim Filho – deputado, primeiro-secretário;
► José Agripino Maia (RN) – ex-senador
► Ronaldo Caiado – governador de Goiás;
► Professora Dorinha – deputada (TO);
► Mendonça Filho (PE) – ex-ministro;
► Davi Alcolumbre – senador (AP); e
► Bruno Reis – prefeito de Salvador.