Coronavírus: cresce a pressão pela demissão de Paulo Guedes

Paulo Guedes entra na marca do pênalti; burguesias industrial e financeira se unem para salvar a própria pele em tempo de coronavírus.
A burguesia industrial e o capital financeiro sentiram o cheiro de enxofre no ar e, agora, pedem a flexibilização do projeto neoliberal no Brasil. Eles sacaram que precisam deixar ir os anéis para preservar os dedos, se é que o eleitor entende…

A velha mídia relata hoje (22) que o fundador da XP Investimentos, Guilherme Benchimol, braço do banco Itaú na especulação financeira, prevê 40 milhões de desempregados no Brasil a partir do segundo trimestre. Atualmente, o governo federal reconhece que são 12 milhões de desocupados no País.

De acordo com os jornalões consorciados (Estadão, Folha, Valor, et caterva), Benchimol pede um ‘Plano Marshall de verdade’ para segurar uma possível convulsão social no Brasil.

A teleconferência ocorrida neste domingo ligou o “botão vermelho” da burguesia, que teme perder o controle político e ideológico da situação.

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Embora os teleconferencistas atribuam a crise ao coronavírus, ela é preexistente em virtude das políticas neoliberais adotadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Até agora, somente os bancos ganharam com a subtração de direitos da sociedade brasileira.

Para um bom entendedor, meio palavra basta. O tal “Plano Marshall” significa que o incompetente “Posto Ipiranga” já cumpre aviso prévio no governo.

Sobre o Plano Marshall

O “Plano Marshall” foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial. A iniciativa recebeu o nome do Secretário de Estado dos Estados Unidos, George Marshall.