Carlos Wizard entrou mudo e saiu calado da CPI da Covid; veja como foi [vídeo]

O empresário bolsonarista Carlos Wizard permaneceu 6h30 na CPI da Covid no Senado, no entanto, ele se recusou a responder às perguntas de todos os senadores durante a audiência.

Wizard entrou mudo e saiu calado da CPI porque estava amparado por um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas, diante da quebra de seus sigilos, o empresário se comprometeu a fornecer espontaneamente à comissão seus sigilos bancário, telefônico, fiscal e telemático.

O depoente desta quarta (30/6), Carlos Wizard Martins, negou ser integrante do “gabinete paralelo” de assessoramento do presidente Jair Bolsonaro para assuntos de pandemia.

Veja o resumo [vídeo]

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Nesta quinta-feira (1º/7), a partir das 10h, os senadores irão ouvir o empresário Francisco Maximiano, sócio-administrador da Precisa Medicamentos, empresa que teria intermediado a compra de doses da vacina indiana Covaxin junto ao Ministério da Saúde.

Requerimentos

Antes de ouvir Wizard, a CPI aprovou uma série de requerimentos de quebras de sigilo e convocações, entre eles o do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). Também foi aprovada a convocação de Marcelo Blanco, diretor substituto do Departamento de Logística do Ministério da Saúde. Segundo o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), ele seria participante da reunião ocorrida em um restaurante de um shopping, em Brasília, onde o representante da empresa Davati Medical Supply afirmou ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de assinar contrato de venda de vacinas da AstraZeneca com o Ministério da Saúde.

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