Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa do Paraná irão acompanhar investigação do assassinato de tesoureiro do PT

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, disse que os três poderes – incluindo do Executivo – devem coordenar esforços para que as eleições ocorram de modo pacífico.

Orlando Silva está em Foz do Iguaçu, Oeste do Paraná, para acompanhar o velório e enterro do tesoureiro do PT local, o guarda municipal Marcelo Arruda, assassinado na madrugada de domingo (10/07) por um militante bolsonarista.

 O agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho invadiu a festa de aniversário de Arruda, que completou 50 anos, atirando e disse que mataria a todos presentes na comemoração temática alusiva ao PT e ao ex-presidente Lula.

Segundo Orlando Silva, a mobilização das instituições não será suficiente se não houver comprometimento de todas as escalas do sistema de justiça e das polícias no sentido não só de investigar e punir os crimes, mas também de desestimular a cultura de violência que infelizmente ganha, dia a dia, capilaridade.

Além da Câmara, a Assembleia Legisltiva do Paraná (ALEP) também deve instalar uma comissão especial para acompanhar as investigações a pedido do líder da oposição, deputado estadual Arilson Chiorato, que é presidente do PT no Paraná.

– O PT do Paraná acompanha as investigações da tragédia que terminou no assassinato do companheiro Marcelo Arruda pela violência, ódio e intolerância bolsonarista. Além disso pedimos na ALEP a instalação de comissão especial para acompanhar as investigações, via bancada de oposição – disse Chiorato.

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De acordo com testemunhas, o assassino que invadiu a festa xingava Lula de “desgraçado” e esbravejava o nome do Bolsonaro.

– A gente ouvia a esposa dele gritar pedindo pra ele ir embora e ele estava muito transtornado, com muito ódio. Xingando os petistas e dizendo que Bolsonaro seria eleito. Que Lula é bandido e que todos petistas deveriam morrer. Foi uma tragédia, algo sem cabimento. Estamos todos em choque – relatou André Alliana, dirigente do PT em Foz, que era amigo da vítima.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), confirmou presença no enterro de Marcelo Arruda.

– Na despedida do companheiro Marcelo Arruda, assassinado por um bolsonarista, alerto para a violência política e para a urgência de providências da justiça – disse consternada a dirigente petista.

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