Beto Richa prolonga a greve dos professores e servidores para encobrir escândalos de corrupção no governo?

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Nos últimos dias, não foram nem uma nem duas vezes que leitores do Blog do Esmael levantaram suspeitas sobre o prolongamento da greve dos educadores, que hoje entrou no 36º dia, deixando mais de 2 mil escolas fechadas e 1 milhão de alunos sem aula.

Para os mais incrédulos, o governador Beto Richa (PSDB) utiliza a justa reivindicação de 8,17% na data-base como “cortina de fumaça” para algo de muito mais podre no reino do tucanada: a roubalheira na Receita Estadual e outros escândalos cujo núcleo central disso tudo estaria no Palácio Iguaçu.

Não é segredo para ninguém que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço policial do Ministério Público, investiga corrupção a partir de auditores fiscais da Receita Estadual; pedofilia; fraude em licitações; etc. Os promotores chegaram ao gabinete no tucano, ou melhor, à primeira-dama Fernanda Richa, secretária da Família e comandante-em-chefe do Provopar (Programa do Voluntariado Paranaense).

Todos os indicadores econômicos apontam para uma saúde financeira do estado graças aos tarifaços do IPVA, ICMS, dentre outros impostos majorados, que derrubaram o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Ou seja, não há mais óbices para o pagamento de 8,17% aos servidores.

Hoje se fala em duas parcelas. A primeira de 3,45% em outubro e o saldo dos 8,17% para dezembro, mantendo a data-base em maio de 2016. A proposta ainda não foi oficializada, portanto.

Economia

Se há dinheiro em caixa, não há impedimento da LRF, o que emperra Beto Richa de encerrar a greve de uma vez?  Birra? Não, é a política. Pode ser que esse “jogo duro” do governo seja realmente “jogo de cena” para encobrir algo muito mais podre no reino da tucanada… A conferir.

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