As Forças Armadas viraram gendarmes de interesses estrangeiros no Brasil

Os intervencionistas querem brincar de Rambo, o personagem de Silvestri Stalone, mas desconhecem que o Exército norte-americano perdeu a guerra do Vietnã. Da mesma forma, eles [os intervencionistas] pedem que o Exército Brasileiro tome o poder, mas também desconhecem que os militares foram um desastre como gestores, nada transparentes, e criaram parte desses corruptos que ainda estão encrostados na administração pública.

As Forças Armadas sequer conseguiram cumprir sua missão na intervenção federal do Rio de Janeiro, que, aliás, foi deixada de lado para que as tropas passassem a perseguir “infiltrados” nas greve dos caminhoneiros e dos petroleiros. (O Blog do Esmael achou primeiro os “infiltrados” que Exército e Polícia Federal tanto procuravam).

Ao se prestar o papel de perseguir caminhoneiros e petroleiros grevistas, o Exército também se coloca como gendarme para garantir, pela força bruta, o lucro para poucos especuladores estrangeiros que faturam alto na Petrobras com os reajustes abusivos nos combustíveis.

O Exército Brasileiro joga contra os interesses nacionais e contra os locais para garantir o lucro de um punhado de gringos à custa da gasolina a R$ 5 nas bombas. A cúpula militar também faz vistas grossas ao desmonte do setor petrolífero nacional, com as privatizações, transformando esta Nação autossuficiente em dependente do petróleo dos Estados Unidos.

As Forças Armadas perderam – se é que já tiveram algum dia – aquela verve nacionalista e não possuem mais um “norte” desenvolvimentista. Pelo contrário. As três armas – Exército, Marinha e Aeronáutica – parece que viraram um próspero negócio dentro do Estado.