Daniel Filho, da Globo, diz ter ‘inveja’ do governo argentino

O ator e diretor Daniel Filho, da Globo, disse em entrevista no programa ‘Conversa com o Bial’, na noite desta segunda-feira (25), que tem inveja do governo do argentino Alberto Fernández.

“A nossa inveja dos argentinos. Um governante que toca violão dizendo: ‘fica em casa’. Preocupado primeiro com a vida. O dinheiro, rapaz, você depois imprime”, disse, comparando com as atitudes do presidente brasileiro Jair Bolsonaro. O dinheiro é uma invenção.

O jornalista Pedro Bial aproveitou a deixa para elogiar o keynesianismo, qual seja, a retomada do projeto desenvolvimentista em detrimento do neoliberalismo de Bolsonaro e Paulo Guedes: “Olha, não é você que é artista que está dizendo isso aí. Economistas sérios também dizem isto aí.”

Bolsonaro tem feito campanha e comícios pelo fim do isolamento social e despreza o avanço do coronavírus. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, já são 23,5 mil mortos e 376 mil casos confirmados da doença.

‘É uma guerra mundial onde não tem ninguém atirando’, afirmou o ator e diretor da Globo, um dos grandes nomes da TV no Brasil. Ele revelou que as pessoas têm que parar quanto tempo for necessário para derrotar o vírus.

Assista ao vídeo com Alberto Fernández, presidente da Argentina, tocando violão:

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URGENTE: Witzel é alvo de operação da PF no Rio

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), e sua mulher, Helena, foram alvos da Operação Placebo na manhã desta terça-feira (26). Agentes da PF cumpriram mandados judiciais no Palácio das Laranjeiras, residencial oficial do governo fluminense.

A PF cumpre hoje 12 mandados sobre suspeitas de desvios na Saúde do Rio de Janeiro para ações na pandemia de coronavírus.

A operação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), responsável por ordenar ações contra governadores.

Ex-juiz federal, Witzel ainda teve seu escritório de advocacia e a casa onde ele morava, no Grajaú, devassados pelas equipes da PF.

A operação da PF, na manhã de hoje, tem potencial de elevar a temperatura política entre o governador Witzel, o presidente da República, Jair Bolsonaro, seu filho e senador Flávio Bolsonaro, e o empresário Paulo Marinho.