Não podem o ministro Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol negarem que eles próprios mataram de morte morrida a Lava Jato.
O combate à corrupção era feito com métodos corruptos, fora da lei, segundo revelou o site The Intercept ao Brasil e ao mundo.
1- Juiz e acusação afastaram e escalaram procuradores para o caso Lula;
2- eles combinaram estratégia comum [julgador e MPF] para agravar a situação de acusado;
3- eles vazaram seletivamente para a velha mídia com a finalidade de prejudicar uma das partes;
4- eles protegeram político do PSDB que não queriam melindrar e, portanto, proteger de seus rigores midiáticos; e
5- aliás, eles faziam o plano de mídia conjuntamente contra adversários políticos e adversários.
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Deltan e Moro são os únicos responsáveis pela morte da Lava Jato. Eles não combatiam a corrupção nem militavam pela Justiça, mas faziam política e almejavam o poder –prova disso foi a nomeação do ex-juiz para o Ministério da Justiça pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e a possibilidade de Deltan galgar à Procuradoria-Geral da República (PGR), no lugar de Raquel Dodge.
Em artigo no UOL, o ex-ministro Nelson Barbosa, assertivamente escreve que em qualquer democracia consolidada Lula já estaria solto, e Moro, afastado; talvez preso por mentir ao Congresso Nacional.
É fato que nem todos os atos da Lava Jato são nulos, como por exemplo os depoimentos, mas evidentemente que as sentenças prolatadas pelo ex-juiz Sérgio Moro foram envenenadas e por isso apresentam nulidades absolutas.
As ilegalidades de Moro e Deltan desacreditaram e mataram a Lava Jato. Isto não é especulação ou opinião, mas o que determina a Constituição Federal do Brasil.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.