Bolsonaro e a política da morte

O jornalista Janio de Freitas, da Folha, escreve neste domingo (12) que Jair Bolsonaro sempre esteve ligado à ideia de morte, à deseducação, à violência.

O colunista do jornalão paulistano lembra que o presidente da República iniciou a carreira na política com a expulsão do Exército, depois de ameaçar explodir com uma bomba quartéis e locais de circulação de civis.

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“A mesma ideia de vitimação de inocentes que ocorre a terroristas da Al Qaeda, do Estado Islâmico, do Boko Haram”, compara Freitas.

A política da morte –ou a necropolítica– de Bolsonaro sempre foi associada à milícia, à bancada da bala e dos ruralistas.

“Questões como saúde e educação nunca o interessaram. Já a tomada de terras indígenas, o morticínio de tribos por grileiros, madeireiros e policiais, a expulsão de favelados não deixaram de o animar: contra as vítimas, sempre na defesa da violência. A letal, sobretudo. Trinta anos de vida mansa, egocêntrica, desumana em muitos sentidos”, escreve o jornalista da Folha.

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