Trump fez os vira-latas de bobos

A decisão de Donald Trump de aposentar o liberalismo econômico e adotar o nacionalismo como proteção aos empregos dos norte-americanos deixou os países satélites com a brocha na mão. Melhor: fez dos vira-latas neoliberais, como os brasileiros, bobos da corte ao taxar a importação de aço e alumínio verde-amarelo.

Além de fazer de bobos os retardatários neoliberais tupiniquins, Trump mostra que o ideário de Adam Smith e David Ricardo — o capitalismo — necessita do oxigênio do protecionismo para alongar sua existência neste planeta.

A burrice brasileira em termos macroeconômicos vem à tona a conta-gotas. Ora vendendo ativos como o pré-sal, ora anunciando plano de privatização até do sistema penitenciário. Nos Estados Unidos, meca do liberalismo, a moda agora é estatizar os presídios porque sendo público ganham eficiência e custam menos.

E ainda tem gente — com complexo de vira-lata — que se compara a Trump e bate continência para ele [presidente dos EUA] mesmo não entendendo o que está acontecendo. Há uma confusão mental de líderes tupiniquins que sequer sabem definir o que é “Soberania Nacional”.

No entanto, não se pode acusar o presidente estadunidense de estar cometendo “erro” ao defender o interesse de seu povo, na parte do Norte; mas é certo afirmar que o Brasil, nesta parte Sul, comete erro de abrir as pernas para a tal globalização e jogar os trabalhadores às feras do “mercado”.

Com ou sem sobretaxa no aço e no alumínio, aqui a burguesia — representada pelo consórcio midiático-jurídico-financeiro — tem metido ferro nos trabalhadores brasileiros.

Economia

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