“Quem mandou matar Bolsonaro?”

O presidente Jair Bolsonaro segue vivinho da Silva fazendo as estultices de sempre, mas os robôs bolsonaristas amanheceram ensandecidos neste domingo (6). Nas redes sociais, a pergunta dos correligionários do presidente é “quem mandou matar Bolsonaro”.

Os algoritmos bolsonaristas que elevam o questionamento aos assuntos mais comentados no Twitter, hoje, tem a ver com o atentado a faca sofrido por Bolsonaro no dia 6 de setembro de 2018, nas vésperas das eleições presidenciais.

A Polícia Federal já descartou a hipótese de um complô para matar Bolsonaro e afirmou em inquérito já encerrado que o agressor, Adélio Bispo, agiu sozinho. Ou seja, a tentativa de homicídio foi obra de um “lobo solitário” e que não houve uma organização por trás como insistem os bolsonaristas.

Note o caríssimo leitor que a frase que questiona “quem mandou matar Bolsonaro” é uma corruptela de que “quem mandou matar Marielle Franco”, esta sim está morta. Ela foi assassinada em março de 2018 por vizinhos que moravam no mesmo condomínio do presidente Jair Bolsonaro, segundo o Ministério Público do Rio.

Nas redes socais, principalmente no Twitter, os adversários do presidente preparam o troco com a hashtag “quem mandou o vizinho de Bolsonaro matar Marielle?”

O péssimo governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), chegou perto de uma resposta, mas acabou sendo afastado do cargo por determinação judicial. Levou um tiro certeiro na “cabecinha” disparado pelos Bolsonaro.

Economia

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  • Evangélicos são os que mais resistem à vacinação contra a covid-19, diz pesquisa do Ibope

    Pesquisa do Ibope divulgada neste domingo (6) assegura que o maior índice de hesitantes à vacinação contra a Covid-19 está na faixa dos 25 aos 34 anos (34%) e entre evangélicos (36%).

    O instituto de pesquisa aponta entre as principais justificativas à resistência à vacina contra o vírus estão as dúvidas quanto à segurança e à eficácia, bem como as teorias da conspiração.

    No levantamento geral do Ibope, um em cada quatro brasileiros resistem à ideia de tomar o imunizante quando ele for registrado. Ou seja, um quarto (25%) da população não pretende ser vacinada contra a covid-19.

    A pesquisa do Ibope, realizada entre os dias 27 e 29 de agosto, foi encomendada pela ONG Avaaz.

    Na sondagem sobre a vacinação, 75% dos entrevistados disseram que tomarão a vacina com certeza, 20% afirmaram que talvez tomem e 5% relataram que não receberão a dose da vacina de jeito nenhum.

    De acordo com a pesquisa do Ibope, 25% de recusa ou incerteza sobre a imunização.

    O presidente Jair Bolsonaro tem repetido que as pessoas não são obrigadas a tomar vacina contra a covid, no entanto, autoridades sanitárias dizem que a imunização da sociedade é compulsória, qual seja, obrigatória.

    Neste sábado (5), o Brasil somou 126.203 mortos por covid-19 e 4.123.000 casos confirmados. Os números são do Ministério da Saúde.