► Mandato Coletivo do PSOL quer devolver título de Cidadão Honorário a Lula
► Iniciativa busca restabelecer homenagem revogada em 2018
O Mandato Coletivo do PSOL no município de Ponta Grossa, região dos Campos Gerais, no Paraná, apresentou projeto de lei (Projeto de Lei 191/2022) nesta quarta-feira (29/06) que devolve ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o título de Cidadão Honorário da cidade.
Concedido em 2001, antes do mandato presidencial, a honraria foi revogada em 2018 em meio à farsa da Lava Jato e à ilegal prisão de Lula.
– Os argumentos para a revogação da lei que concede à homenagem à Lula, se baseavam em uma série de acusações judiciais que hoje sabemos terem sido equivocadas – destaca Guilherme Mazer, co-vereador pelo Mandato Coletivo do PSOL.
Ainda segundo o parlamentar do PSOL, o entendimento do coletivo é de que tanto os processos quanto a prisão de Lula fizeram parte de manobras antidemocráticas.
– Nada mais justo que devolvermos essa honraria a um cidadão que fez tanto pelos moradores de Ponta Grossa e do Brasil – completa.
O projeto agora deve passar passar por comissões permanentes da Casa.
No dia 23 de abril de 2018, o então prefeito Marcelo Rangel, na época no PSDB, sancionou lei revogando o título de cidadão honorário do ex-presidente Lula.
Hoje no PSD, o ex-prefeito pontagrossense faz parte da tropa de choque do governador Ratinho Junior (PSD).
Moro disse que fará oposição a Lula
Em entrevista exclusiva à Rádio Clube e ao Blog da Mareli Martins, de Ponta Grossa, nesta quarta, o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro (União Brasil), falou sobre a possibilidade de disputar uma vaga no Senado, nas eleições de 2022.
Embora não tenha confirmado que vai disputar o Senado, Sérgio Moro afirmou que se for eleito senador, será oposição a “qualquer um dos extremos”, que possa vencer a eleição, se referindo a Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
– Eu me proponho a fazer oposição a qualquer um dos extremos. Eu condenei o Lula, como todos sabem. E saí do governo Bolsonaro porque não houve interesse do governo em consolidar o combate à corrupção. Então se eu estiver no Senado e um desses extremos for presidente, claro que serei uma forte oposição – disse Sérgio Moro.
Blog do Esmael, notícias verdadeiras.