A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), está sendo alvo de uma ruidosa e insistente campanha do gabinete do ódio.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente da República, foi quem deflagrou a insidiosa artilharia contra a dirigente petista chamando-a de “Amante”.
– O líder nas pesquisas nem em ambiente controlado se livra de ouvir umas verdades. E a Amante da lista da Odebretch [sic] ainda queria dar uns “tapas do bem” na mulher – escreveu no Twitter “Dudu Bananinha”, o Zero Três de Jair Bolsonaro (PL).
Ato contínuo, nas redes sociais, bolsonaristas disparam contra a honra de Gleisi e a injuriam de maneira covarde. A maioria dos robôs são acionados pelo gabinete do ódio, dizem os petistas, que irão pedir ajuda da polícia para rastrear os ataques.
Gleisi Hoffmann é uma das principais articuladoras da pré-campanha de Lula à Presidência da República. Ela esteve na linha de frente das negociações da federação partidária e da coligação com partidos como Solidariedade, Rede e PSOL. Por isso ela desperta os sentimentos mais primitivos nos Bolsonaro.
O problema é que o clã Bolsonaro, sem argumentos para justificar a crise econômica, a volta da fome, da inflação, do sarampo, o desemprego, dentre outras mazelas, parte para a agressão misógina.
Gleisi é atacada pela condição de ser mulher, não pelo que ela pensa e representa – a vontade de mudança da maioria dos brasileiros.
O gabinete do ódio e o governo Bolsonaro tentam – com a ajuda da velha mídia – promover falsos debates para desviar a atenção dos problemas reais da sociedade.
A tática bolsonarista visa tentar desqualificar Gleisi para embargar sua mensagem, do PT e de Lula.
Gleisi tem a solidariedade irrestrita do Blog do Esmael.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.