O jornal Folha de S.Paulo, que é um banco, quer derrubar a ministra do governo Lula, Daniela Carneiro (União Brasil), que ocupa a pasta do Turismo, por meio de terrorismo político.
O jornalão paulistano, que é um bancão, faz diuturna campanha contra a ministra criminalizando seus votos e base eleitoral, Belford Roxo (RJ), onde ela foi eleita deputada federal com quase metade dos votos válidos, a maior concentração dada por um município acima de 200 mil eleitores – segundo a publicação.
A Folha busca um troféu para exibir já no início do terceiro governo Lula e, ato contínuo, abrir uma gincana oposicionista contra o petista no âmbito da extrema direita e da velha mídia corporativa.
“A concentração de votos regionais num candidato é um dos critérios de atenção adotado por policiais e membros do Ministério Público no Rio de Janeiro para analisar possível influência de grupos criminosos na eleição”, diz a ilação da Folha.
Ainda de acordo com o banco Folha, a campanha de Daniela do Waguinho, como ele é conhecida, “foi marcada pelo apoio irregular de oficiais da Polícia Militar e pelo ambiente hostil e armado contra adversários políticos de Belford Roxo”. A ministra também teve o apoio, direto ou indireto, de três acusados de chefiar milícias na cidade – afirma o jornalão.
Apesar de a Folha tentar derrubar a primeira ministra de Lula, por meio de desgaste, a Procuradoria Regional Eleitoral investigou o caso, mas o arquivou após não conseguir reunir provas até o último dia 16, data limite para ajuizamento de acusações eleitorais.
Note, caro leitor, que a Folha de S.Paulo não escreve ou se pronuncia sobre a defesa das empresas públicas ou da soberania nacional. Pelo contrário. A publicação adota o mesmo script adotado contra Bolsonaro, tentando colocar o governo na defensiva, para garantir a pauta neoliberal e a remuneração de especuladores – a exemplo do PagBank, dentre outros, que se arvoram “investidores”. Por isso é fundamental politizar essas questões sobre o papel do sistema financeiro e da velha mídia corporativa na sociedade democrática.
A Folha não incendeia carros ou ônibus, mas estimula o terrorismo político contra Lula.
Mas há quem diga no governo Lula: ‘nós não temos a Folha, mas temos a Globo!‘
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