Juiz afastado da Lava Jato descobriu sumiço de R$2,8 bilhões da conta judicial da 13ª Vara Federal de Curitiba

Esquentou! CNJ próximo a desvendar sumiço bilionário na 13ª Vara Federal de Curitiba

“Tá quente! Tá frio!” Parece bricandeira de criança, mas não é. A correição extraordinária realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na jurisdição da Lava Jato está analisando indícios de gastos que chegam perto de R$ 1 bilhão sem a devida comprovação. Ou seja, apesar do rigoroso inverno em Curitiba, a investigação está esquentando bastante.

O juiz Eduardo Appio afirma que investigava o sumiço de R$ 2,8 bilhões na judicial da 13ª Vara Federal de Curitiba, antes de ser afastado pelo TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).

Técnicos do CNJ designados para essa ação estão examinando documentos, planilhas e ouvindo depoimentos de servidores para avaliar se os trabalhos estão sendo conduzidos de acordo com as normas estabelecidas.

Economia

Mesmo com as recentes mudanças no comando da 13ª Vara Federal de Curitiba, a auditoria continuará tanto na primeira instância quanto na segunda instância, que estão envolvidas nessa operação.

A juíza substituta Gabriela Hardt foi transferida para uma turma recursal, o que siginfica uma derrota para a antiga formação da Lava Jato. Em seu lugar, assume Fábio Nunes de Martino, da 1ª Vara Federal de Ponta Grossa (PR), e o juiz substituto Murilo Scremin Czezacki, da 2ª Vara Federal de Cascavel.

Turismo Foz

Os valores sob suspeita são provenientes de bens apreendidos e acordos de leniência. Somente os acordos já movimentaram cerca de R$ 6 bilhões, relata o jornal Folha de S.Paulo.

Além das questões relacionadas aos gastos, também existem suspeitas de infrações menores, como destinação indevida de recursos para o Poder Judiciário, a polícia e o Ministério Público.

Inicialmente, cerca de R$ 300 milhões em depósitos judiciais determinados pela Lava Jato estavam no centro da correição extraordinária, tanto na 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba quanto no TRF4, que são responsáveis pela operação.

Além disso, havia a intenção de analisar com especial atenção os acordos de cooperação internacional e a forma como as delações premiadas foram conduzidas.

Questionado sobre o assunto, o TRF4 informou que a correição está sendo mantida em sigilo.

Gabriela Hardt foi interrogada pelo corregedor do CNJ

Às vésperas de deixar seu cargo na 13ª Vara Federal de Curitiba, onde atuava como substituta, Gabriela Hardt foi submetida a um interrogatório direto pelo corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão. Essa vara é responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância. A informação é do O Globo e foi confirmada pelo Blog do Esmael.

O corregedor nacional da Justiça, Luís Felipe Salomão, esteve no Paraná para interrogar não apenas Hardt, mas também outros juízes, servidores e ex-funcionários da 13ª Vara Federal de Curitiba. Essa correição começou a pedido do juiz titular Eduardo Appio, após ele ser afastado pelo TRF4.

Os depoimentos foram colhidos na sexta-feira e no sábado, durante a visita de Salomão a Curitiba. Nos próximos dias, o CNJ tomará decisões com base nas informações obtidas durante a inspeção.

LEIA TAMBÉM

3 Replies to “Esquentou! CNJ próximo a desvendar sumiço bilionário na 13ª Vara Federal de Curitiba”

  1. Tomara mesmo que esses crimes sejam desvendados, e os criminosos identificados.
    Infelizmente, não podemos criar expectativa de que haja punição, de fato, aos criminosos, pois, devido ao nível de atraso civilizatório da sociedade brasileira, ainda há a tolerância a existência de certas classes de pessoas que gozam de impunidade garantida em lei.
    Uma imoralidade afrontosa e revoltante!

  2. Olha a armação, chuva de pix na conta do ex procurador. Vai para EUA. Começa se chegar perdi deste desvio. Para que o crime aparece e a desculpa TB. Muito estranho.

Comments are closed.

Prefeitura de Londrina Sustentabilidade