Efeito Bolsonaro: Desemprego bate novo recorde em outubro, diz IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (1º) que o desemprego bateu novo recorde em outubro.

O Brasil encerrou o décimo mês do ano com um contingente de 13,8 milhões, cerca de 3,6 milhões a mais que o registrado em maio, o que corresponde a uma alta de 35,9% no período. Com isso, a taxa de desemprego ficou em 14,1%, a maior da série.

A Globo e o governo põem o crescimento do número de desempregados na conta da pandemia do novo coronavírus, porém a história não é bem assim.

O desemprego é fruto da depressão econômica iniciada antes da pandemia, ainda em 2019, agravada com a pandemia.

O governo do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, até hoje não apresentou um plano de desenvolvimento e de geração de empregos. Pelo contrário.

O Efeito Bolsonaro pode ser sentido na quantidade da população economicamente ativa (PEA) desocupada. Segundo a OIT, dos 160 milhões de brasileiros aptos a trabalhar apenas 80 milhões têm ocupação. Ou seja, metade da PEA está desocupada.

Economia

O IBGE ao dizer que a taxa de desemprego ficou em “apenas” 14,1% não leva em consideração os trabalhadores informalizados, precarizados, desalentados, enfim, o órgão subfatura o número de pessoas desocupadas no País.

O desemprego tem cara no Brasil. Os mais afetados pela falta de trabalho são mulheres, negros e jovens.

Bolsonaro criou a República dos Bancos

Bolsonaro e Guedes só apresentaram proposta de privilégio para os bancos e rentistas durante a pandemia. Quase todos os programas mais robustos foram para fortalecer as burras dos banqueiros enquanto algumas migalhas foram distribuídas para o povo.

Neste mês de dezembro, por exemplo, termina o pagamento das parcelas do auxílio emergencial de R$ 300.

No início da pandemia Guedes e Bolsonaro foram contra a ajuda aos mais vulneráveis. Graças ao Congresso Nacional foi estipulado o auxílio de R$ 600, mas reduzido pela metade em setembro.

Hoje, em sinal de desprezo aos brasileiros, o governo ainda autorizou novo aumento na tarifa de energia elétrica. A ideia de Bolsonaro e Guedes é inibir o consumo de energia neste final de ano, por isso o reajuste ao nível da bandeira vermelha.

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