Com medo da greve, Bolsonaro congela preços dos combustíveis

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) congelou nesta quarta (12) os preços dos combustíveis e anunciou a redução de 4,6% no preço médio do diesel em suas refinarias, para R$ 2,0664 por litro.

O congelamento e a redução ocorrem nas vésperas da Greve Geral de sexta-feira, dia 14 de junho. Lideranças de caminhoneiros sinalizam com a adesão ao movimento paradista, por isso o presidente mexeu a pedra no tabuleiro.

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A Petrobras distribui nota à imprensa informando o congelamento de Bolsonaro:

“A partir de agora, os reajustes de preços de diesel e gasolina serão realizados sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo, possibilitando a companhia competir de maneira mais eficiente e flexível.”

Pela característica de Bolsonaro e seu governo, muito provavelmente, após a Greve Geral a estatal retomará os reajustes de acordo com a cotação do dólar e variação do preço do petróleo no mercado internacional.

Economia

Jair Bolsonaro só quer ganhar “um tempo” dos caminhoneiros, seu novo fetiche quando se fala em Greve Geral.

As centrais sindicais estimam em 70% a adesão dos caminhoneiros na paralisação de sexta.