Pré-candidato ao Senado, o governador do Paraná Beto Richa (PSDB) enfrentará forte e organizada oposição dos 300 mil servidores públicos do estado durante a campanha. O tucano está prevendo “reajuste zero” no orçamento de 2019, o que lhe rende a acusação de perseguição ao funcionalismo.
A bronca com os servidores começou em 2015, após o massacre de 29 de abril no Centro Cívico de Curitiba. Na época, 213 pessoas ficaram feridas devido à ação violenta da PM em frente ao Palácio Iguaçu e Assembleia Legislativa. Desde então, há 3 anos, o funcionalismo não teve nem a reposição da inflação.
A suspensão do pagamento da data-base pelo terceiro ano consecutivo é um exemplo dos vários calotes que os servidores levaram de Beto Richa.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.