A nova ‘ditabranda’ da Folha

A Folha está com saudades da ditadura que apoiou entre 1964 e 1985 e, por isso, retoma a ideia de uma nova ‘ditabranda’ em editorial nesta sexta (9). O jornalão paulistano crava no título “1964, o ano que não acabou” ao ironizar aqueles que denunciam o atual golpe de Estado.

A Folha veio com esse papo de ‘ditabranda’ pela primeira vez em 17 fevereiro de 2009.

Na época, a Folha comparou os modelos de democracia na América Latina afirmou que as chamadas ‘ditabrandas’ -caso do Brasil entre 1964 e 1985- partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça.

Em novembro de 2017, a Folha retomou a ideia da ‘ditabranda’ ao flertar com a possibilidade de apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) como a única opção para barrar a volta de Lula.

A Folha adora um golpe e não ficaria fora de um por nada.

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