A morte em números das revistas Veja, Exame e Época

Por volta de 2015, com atraso, os jornalões impressos brasileiros deram o último suspiro de uma morte anunciada havia cinco anos. Existia até um cronograma dos publishers prevendo a morte das desses veículos de papel.

As revistas impressas até tentaram enganar a morte, porém o IVC (Instituto de Verificador de Comunicação) divulgou o atestado de óbito de Veja, Época e Exame.

O levantamento do IVC leva em consideração as tiragens impressas somadas às assinaturas digitais, o que aumenta a tragédia para essas revistas que outrora faziam a cabeça da classe média brasileira.

Entre 2017 e 2020, por exemplo, a publicação da Abril (Veja) teve a redução de 1.232.739 exemplares para míseros 261.272 –entre assinantes virtuais e analógicos.

A revista Época, da Globo, despencou de 499.239 exemplares –em 2018– para sofríveis 88.799 unidades.

Já a Exame, coitada, de 162.548 exemplares no ano de 2014 desabou para ínfimos 55.466. A publicação foi adquirida no final de 2019 pelo banco BTG Pactual.

Economia

Ou seja, essas revistas tendem a abandonar de vez o modelo off-line e migrar 100% on-line.

Veja, Exame e Época disputam audiência com o Blog do Esmael e demais veículos de mídia independente.

A diferença é que essas revistas têm um banco ou fundo de investimento por detrás.