A farra milionária das pensões no Judiciário

A vida é uma festa para milhares de parentes de juízes, desembargadores e outros membros do Poder Judiciário em todo país, que recebem pensões como herança – alguns, pela vida toda, como a atriz Maitê Proença, que permaneceu solteira para manter o pagamento mensal do pai procurador da Justiça.

A reportagem realizada pela Agência Pública, site especializado em acompanhar a gestão pública, aponta também que o custo com as pensões ultrapassa mais de R$ 85 milhões em um único mês. São mais de 4 mil pensionistas que recebem benefício após a morte de parente; com base em lei antiga, muitos ainda recebem pensão vitalícia.

Segundo levantamento realizado pela Pública no site do CNJ e nos tribunais, mais de 4 mil familiares de magistrados e servidores do Judiciário mortos receberam mais de R$ 85 milhões apenas em dezembro de 2017, incluindo pensões vitalícias, temporárias e pagamentos retroativos.

Os dados são referentes a 59 dos 92 tribunais e conselhos de justiça brasileiros e reúnem informações disponibilizadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde novembro de 2017 com dados publicados nos portais de transparência dos tribunais, que foi a fonte de apuração  da reportagem.

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*Com informações da Agência Pública