Bolsonaro pede a falência da Odebrecht, depois de quebrada pela Lava Jato

Fac-símile de reportagem no Valor, em 2016, sobre desemprego causado pela lava jato.
A Lava Jato quebrou uma das maiores empresas do Brasil e o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), agora, joga a última pá de cal na Odebrecht pedindo a falência da multinacional símbolo da engenharia verde-amarela.

A Caixa Econômica Federal, credora da Odebrecht, pediu à Justiça que decrete a falência do conglomerado que definhou após ser alvo principal da força-tarefa comandada pelo ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.

Quebrada pelas constantes ações policiais, estima-se que a Odebrecht tenha demitido até 500 mil empregados –diretos e indiretos– desde a prisão de seus principais executivos, inclusive o presidente Marcelo Odebrecht.

Em junho passado, a Odebrecht pediu recuperação judicial de R$ 51 bilhões em dívidas concursais. E a Caixa se insurge diante da falta de um plano de estruturação claro. O banco também rejeita desconto de 55% nas dívidas, como se especula no mercado financeiro.

Em tempo: o Boa Vista SPC informa que houve aumento de 59,8% nos pedidos de falência em setembro, em comparação com o mesmo mês do ano passado; parabéns, Bolsonaro! (Ironia, é claro).