Por um “Facebras” 100% brasileiro

Na última sexta-feira (10) fui o entrevistado pelo programa “Cafezinho WC”, pilotado pelo jornalista Wellington Calasans e o blogueiro Romulus Maya, que moram na Suécia e Suíça, respectivamente. Na conversa eu propus dois desafios à blogosfera progressista: 1- criar o nosso próprio Facebook, que a princípio chamei de “Facebras”, 100% brasileiro; e 2- buscar a “dependência zero” das redes sociais tais como Facebook, Twitter, Instagram, Google, etc.

O Blog do Esmael, do qual sou titular, tem o projeto de — em dois anos — não depender de nenhuma rede social para compartilhar suas postagens. Hoje, de acordo com as métricas existentes, 70% do tráfego de dados no site se dá “diretamente”, ou seja, são leitores engajados que acessam a página sem utilizar link externo.

Independência não quer dizer xenofobia, bloqueio de redes sociais e aplicativos estranhos a nosso futuro “Facebras”, etc. Pelo contrário. O fluxo de ideias continuaria com livre trânsito nos grupos e redes estrangeiros normalmente.

O que se propõe é combater o monopólio nas redes pelos gigantes norte-americanos como Google e Facebook, que, por questões monetárias, vem restringindo a visibilidade de sites progressistas com novos algoritmos que provocam a censura de conteúdos que destoam do status quo.

Durante as discussões no “Cafezinho WC”, que, aliás esta semana passará a se chamar “Café Expresso”, foi lembrado que os países como a China tem seu próprio “Facebook” – o Weixin – e a Rússia possui o aplicativo Vkontakte, que concorre com Mark Zuckerberg.

Ora, se Rússia e China têm seu próprio “Facebook”, por que nós, brasileiros, também não podemos ter o nosso livre da censura imposta pelo monopólio nas redes sociais?

Economia

A palavra de ordem é quebrar o monopólio dos aplicativos estrangeiros.

Caso você queira assistir à entrevista ao “Cafezinho WC“, assista abaixo. Além da questão da criação do “Facebras”, também abordamos os problemas políticos do Paraná e do Brasil.

Deixe um comentário