O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, assinou a Resolução Nº005/2022 que cria comissões para orientar e diligenciar pela fidelidade partidária de candidatas e candidatos nas eleições deste ano, cuja comissão nacional é presidida por Miguelina Vacchio.
A ideia é impor um ‘cinto de castidade’ política no PDT para proteger a candidatura presidencial de Ciro Gomes, que sofre assédio sobretudo de partidos de esquerda.
Ciro teme ser desidratado eleitoralmente até 2 de outubro, por isso o ‘cinto de castidade’ nas eleções de 2022.
– A comissão irá atuar nas condutas indisciplinares de candidatas e candidatos que descumprirem as normas estabelecidas nos estatutos e emanadas da direção do partido, adotando, de imediato, as sanções que poderão implicar em expulsão e no imediato cancelamento de suas filiações partidárias com efeitos na Justiça Eleitoral – descreve o artigo 7º da Resolução.
A Resolução remete a dispositivo estatutário de fidelidade partidária prevendo que as candidatas e os candidatos, se eleitos, exercerão seus mandatos em nome do PDT.
O documento também elenca uma série de falhas graves passíveis de punições que, em última instância, podem culminar com expulsão do partido.
Dentre eles estão: fazer propaganda para candidatos não indicados pela legenda; praticar ato ostensivo desfavorável a qualquer candidato do partido; e desobedecer às deliberações emanadas de convenção nacional ou estaduais.
No Paraná, a comissão é integrada por Ana Moro (Presidente da Ação da Mulher Trabalhista); Bruno Borges (advogado) e Valmor Stédile (Executiva Estadual do PDT).
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.