PT lança cartilha para disputa digital em 2026

O PT lançou uma cartilha para organizar a atuação digital na disputa de 2026, oferecendo orientação prática e proteção jurídica a influenciadores e ativistas que enfrentam desinformação e judicialização nas redes. O material, público e gratuito, nasce de demandas reais da militância e busca transformar insegurança em estratégia.

A iniciativa é do Partido dos Trabalhadores, em parceria com a articulação Pode Espalhar. O manual reúne diretrizes legais, exemplos e checklists para reduzir riscos de processos, sem abrir mão da crítica política contundente.

A cartilha parte do diagnóstico de que a extrema direita opera com assédio judicial e ataques coordenados para silenciar vozes progressistas. O texto enfrenta o problema de frente, delimita o que é crítica protegida e o que pode virar imputação criminal, e orienta como usar fontes jornalísticas, decisões judiciais e dados públicos para blindar a comunicação.

Entre os pontos centrais, o manual explica como criticar autoridades sem incorrer em calúnia, difamação ou injúria, como usar memes e recortes de vídeos com segurança, como responder a notificações e quando acionar advogado ou Defensoria. Também trata de mutirões orgânicos, impulsionamento, moderação de comentários e coleta de provas diante de ataques.

A elaboração foi coletiva, com relatos de influenciadores que já enfrentaram ações judiciais. O foco é garantir continuidade da fala política com responsabilidade, reduzir autocensura e elevar o padrão do debate público nas plataformas.

O lançamento sinaliza que o PT decidiu antecipar a guerra digital de 2026, combinando organização, legalidade e narrativa. Em vez de improviso, método. Em vez de silêncio, estratégia.

Ao transformar experiência em protocolo, o partido reconhece que comunicação é disputa de poder. A cartilha não cala, organiza. E chega cedo para quem quer disputar redes sem medo.

Aqui está a íntegra do material petista.

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