Deltan queria lucro a jato, segundo Folha e Intercept

A nova reportagem da Folha, em parceria com o Intercept, revela que o procurador Deltan Dallagnol tinha pressa para arrecadar com a fama da Lava Jato. O coordenador da força-tarefa planejava faturar até R$ 400 mil, acima do salário anual estimado em R$ 300 mil, segundo as mensagens trocadas no Telegram.

Dailainho, como o chamava o saudoso Paulo Henrique Amorim, morto na quarta (10), gosta mesmo é de bufunfa. Os vazamentos do Intercept reportados agora pela Folha mostram o lado perverso da Lava Jato, manietada pelo procurador: 1- combinava com o julgador (juiz) a pena do acusado; 2- tornava impossível a defesa do réu; 3- quanto mais dura a pena ao imputado, mais lucro com cursos e palestras.

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A ideia do núcleo duro da força-tarefa era lucrar com a desgraça alheia. Não importava que tipo de “serviço” seria oferecido para os incautos. Exemplo disso eram os cursos em parcerias com a empresa Conquer, especialista em palestras motivacionais.

“Curiosidade não basta, até porque a maior parte dos jovens não têm interesse em Lava Jato. Para o modelo dar certo, teria que incluir coisas que envolvam como lucrar, como crescer na vida, como desenvolver habilidades de que precisa e não são ensinadas na faculdade. Exatamente na linha da Conquer”, ensinou Deltan numa mensagem do dia 27 de dezembro de 2018.

A reportagem da Folha, neste domingo (14), trouxe à luz a ânsia do procurador Deltan Dallagnol para ganhar dinheiro rápido (a jato) no âmbito da força-tarefa. A troca de mensagens no Telegram com a esposa, procuradores e o juiz Sérgio Moro revela ao país o espírito empresarial do coordenador da Lava Jato. Dailainho, lembrando novamente PHA, quis colocar as esposas como “laranjas” para o negócio faturar mais e mais rápido.

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