Temer convoca eleições diretas…

… Na Venezuela, é claro!

O governo golpista de Michel Temer continha fazendo vergonha internacional.

O ilegítimo “convoca” (sic) eleições diretas da Venezuela em virtude da quantidade de manifestações.

O diabo é que o Brasil nunca viu antes tantos protestos nestas plagas.

Aqui, na Terra de Santa Cruz, o povo pede eleições diretas todo santo dia. No entanto, os golpistas, incluindo a velha mídia, fazem ouvidos moucos.

Seria cômica a posição brasileira, se o golpe não fosse uma tragédia.

Economia

Abaixo, leia matéria da Agência Brasil:

Brasil defende calendário eleitoral e diálogo político na Venezuela

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, defendeu nesta segunda-feira (10) a confirmação do calendário eleitoral na Venezuela para que o país garanta o “restabelecimento pleno da democracia”. Após se encontrar com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Almagro, o chanceler brasileiro não descartou uma “avaliação coletiva” da crise venezuelana pelos países do órgão.

“O Brasil apoia o diálogo político nacional, um diálogo que seja inclusivo, leal e eficaz. E que garanta o pleno restabelecimento da democracia, a separação dos poderes e o Estado de Direito. Insistimos na urgência da confirmação do calendário eleitoral. O povo precisa falar, e a voz do povo é um elemento central na solução da crise venezuelana”, disse Nunes.

O encontro entre o chanceler brasileiro e o secretário da OEA ocorreu na manhã de hoje no Palácio Itamaraty, em Brasília. Em declaração à imprensa, Aloysio Nunes lembrou que o governo brasileiro tem insistido na oferta de ajuda humanitária ao país vizinho, o que poderia “minorar o sofrimento por que passa o povo venezuelano com a falta de alimentos e de remédios”.

OEA reforça necessidade de eleições

De acordo com Luís Almagro, a redemocratização na Venezuela somente ocorrerá com a entrega do poder ao “verdadeiro soberano, que é o povo”. “A única saída da crise institucional e política é com eleições, com um cronograma eleitoral que permita ao povo soberano decidir seu futuro”, afirmou.

O secretário-geral da OEA disse ainda que “cada artigo da Carta Democrática Interamericana foi afetado pela situação atual da Venezuela”. E citou como exemplos a persistência de presos políticos, a crise humanitária, que, segundo ele, “tem afetado direitos sociais básicos da população”, a falta da separação de poderes e o não reconhecimento da Assembleia Nacional.

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