Em 2025, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) investiu cerca de R$ 2 bilhões no futuro do País. Neste ano, a pasta anunciou um conjunto robusto de investimentos, incluindo editais, chamadas públicas e ações estratégicas para fortalecer a infraestrutura de pesquisa, fomentar a inovação e ampliar a capacidade científica nacional.
Os valores foram distribuídos entre iniciativas estruturantes que envolvem universidades, parques tecnológicos, pesquisa aplicada, sustentabilidade e empreendedorismo tecnológico.
Veja alguns desses investimentos:
Pró-Infra 2025: R$ 1 bilhão para expansão e criação de centros temáticos
O maior volume de recursos divulgados pelo ministério em 2025 veio dos dois editais do Pró-Infra , iniciativa financiada p elo Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) .
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Pró-Infra Expansão 2025 — R$ 500 milhões, destinado à ampliação de infraestrutura de pesquisa em universidades e institutos de ciência e tecnologia ( ICTs ), incluindo aquisição de equipamentos, elaboração de projetos de engenharia e execução de obras complexas.
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Pró-Infra Centros Temáticos — R$ 500 milhões, voltado à criação e modernização de estruturas científicas em seis áreas estratégicas: agroindústria sustentável, saúde, mobilidade urbana, transformação digital, bioeconomia/transição energética e tecnologias para soberania e defesa.
Avanços em inteligência artificial e fortalecimento da soberania digital
Entre os destaques do ano está a consolidação do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial ( Pbia ), que destinou R$ 92,8 milhões para oito institutos nacionais de ciência e tecnologia ( INCTs ). Os investimentos priorizam aplicações de inteligência (IA) em áreas estratégicas, como saúde, educação, governo digital e segurança de dados, e incluem o desenvolvimento do modelo brasileiro de linguagem SoberanIA , treinado em português.
Popularização da ciência alcança milhões e aproxima pesquisa da sociedade
Criar melhores condições para pesquisa no Brasil não é a única meta do atual governo. Nos últimos meses, o MCTI destinou R$ 60 milhões para iniciativas de popularização da ciência, incluindo feiras, olimpíadas científicas e ações educativas. Também foram financiadas ações de tecnologia assistiva, inclusão de meninas e mulheres na ciência e recuperação de acervos, reforçando a ciência como instrumento de cidadania e acesso democratizado ao conhecimento.
Repatriação de cientistas fortalece redes de pesquisa nacionais
O programa Repatriar e Fixar Talentos representa um marco no esforço de recompor o quadro científico brasileiro e combater a chamada “fuga de cérebros”. A iniciativa prevê R$ 200 milhões anuais, totalizando R$ 1 bilhão em cinco anos, para atrair de volta pesquisadores brasileiros que atuam no exterior. Até o momento, mais de 2,5 mil cientistas manifestaram interesse em retornar ao País, com 599 aprovados e 248 aptos a serem convocados.
Formação e capacitação fortalecem a base tecnológica brasileira
Ao longo do ano, o MCTI também focou na ampliação de políticas de formação profissional, com o objetivo de apresentar uma resposta robusta para demandas crescentes em tecnologias digitais, hardware, segurança cibernética e inclusão educacional. Essas ações reforçam a meta de preparar uma nova geração de profissionais aptos a atuar em setores estratégicos da economia e em ambientes de inovação.
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