Zanin diz que busca e apreensão foi ‘retaliação’ da Lava Jato

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), usou o Twitter para comentar sobre a investida da Operação Lava Jato contra ele.

Alvo de mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (9), Zanin afirmou na rede social que a ação foi uma “retaliação”.

“Era óbvio que a Lava Jato iria promover alguma retaliação contra mim, afinal, nos últimos anos atuei incessantemente para desmascarar seus abusos. A invasão da minha casa e do meu escritório será por mim denunciada em todos os foros para que os responsáveis sejam punidos”, escreveu o advogado.

“Na guerra jurídica travada entre duas entidades privadas, a Fecomercio/RJ e a CNC, temos 12.474 horas de atuação, cerca de 1.400 petições e 77 profissionais envolvidos apenas no nosso escritório, tudo lançado em sistema auditado”, completou.

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Zanin é um dos alvos da “Operação E$quema S”, que investiga suposto desvio de pelo menos R$ 150 milhões do Serviço Social do Comércio (Sesc/ RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac/ RJ) e da Federação do Comércio (Fecomércio/RJ).

O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal cumprem hoje 50 mandados de busca e apreensão sobre o esquema em endereços pessoais, escritórios de advocacia e empresas. As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.